Feitiço das Estrelas!

Do olhar perdido além mar. Despontando estrelas do mirar as lagrimas da alma a rolar. Com a candura do desejo intenso de te amar. Nos meus sonhos de ver-te, desejar-te e querer-te. Puro, alvo como a geada que cobre a terra de minha solidão. Nas madrugadas projetando estrelas em tua alma. Que te façam renascer e crescer no teu coração.
Encontrando a essência da vida, o amor. O universo da alma a resposta para a existência. O desatinado desencontro da memória. Onde nem ele mesmo entende por vezes a perda da emoção. Em dias e noites buscando a resposta nas terras por onde ando desenhando na areia a marca dos meus passos. Legando a ela a energia que se desprende do meu ser para te encontrar.

Plena Mulher!

Plena mulher, maçã carnal, lua quente, espesso aroma de algas, lodo e luz pisados, que obscura claridade se abre entre tuas colunas? Que antiga noite o homem toca com seus sentidos? Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas, com ar opresso e bruscas tempestades de farinha. Amar é um combate de relâmpagos e dois corpos por um so mel derrotados. Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito, tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos, e o fogo genital transformado em delícia corre pelos tênues caminhos do sangue até precipitar-se como um cravo noturno, até ser e não ser senão na sombra de um raio.