quinta-feira, dezembro 27, 2007

Regresso ao Silêncio!

Nas frágeis vidraças do meu coração Tomba agora, a chuva, copiosa e fria. E há cascatas de mágoa e de Tristeza. Em meu rosto a bailar ao sal da emoção... Pressinto a tormenta, ao largo da razão Rugindo desvairada, em dolorosa agonia E, qual Alma penada, reclamo, vazio Por alguém que me veja e estenda a mão! Na noite disforme, ninguém... Apenas breu! Sombras dantescas tão nuas e sós, como eu. Remoinhos de folhas que dançam ao vento... No inferno do temporal que m' assola o olhar Dissolvo-me em nada, como a espuma no mar E regresso ao silêncio do meu pensamento!
by Gatodoce...